Posted by Joana Pinheiro | Posted in
Biologia 12
Ficha de Leitura nº 6
Data: 2/4/2011
Unidade de Ensino: sistema imunitário
Conteúdo/assunto: Vacinação
Título: Vacinas contra o HIV, tuberculose e malária
Resumo: Muitas vacinas possuem um catalisador, o alume. No entanto apenas agora se descobriu exactamente como é que a substância funciona no orgamesmo apos a vacinação. Com esta descoberta pensa-se que será mais fácil a imunização a doenças como a SIDA e a tuberculose. O alume é um dos compostos das vacinas mais eficiente na indução da resposta do sistema imunitário. De acordo com o estudo efectuado o alume interage directamente com uma grupo de células imunológicas apelidadas de dendrites, que activam a actuação dos linfócitos T, que controlam a produção de anticorpos, através do auxílio que prestam à multiplicação dos linfócitos B. É esta a ligação que o grupo de cientistas pretende estudar tendo em vista o desenvolvimento de novas vacinas.
Fonte: http://galiza.eu5.org/?p=3780 [cons. 2/4/2011]
Pesquisador: Joana Pinheiro
Pesquisa pode levar à criação de novas vacinas Descoberta do processo de interação do alume com o sistema imunológico abre portas para a criação de vacinas contra HIV, tuberculose e malária Catalisador do processo imunológico de diversas vacinas, o alume (ou sulfato duplo de alumínio e potássio) teve sua interação com as células humanas considerada um pequeno mistério científico por anos. Mas um recente estudo conduzido por uma equipe da University of Calgary´s Faculty of Medicine, no Canadá, descobriu exatamente como a substância funciona e interage no organismo após a vacinação. Publicado no periódico científico Nature Medicine, o achado pretende melhorar a maneira como as vacinas são produzidas, além de abrir possibilidades para a criação de outras mais eficientes contra aids e tuberculose. “Entender as propriedades do alume é de vital importância para a criação de novas vacinas. Esse era o único caminho pelo qual poderíamos entender como as vacinas já criadas funcionam e como aperfeiçoar esse mecanismo para doenças ainda sem prevenção”, diz Yan Shi, um dos membros da equipe de pesquisadores. O alume é uma das substâncias presentes na vacina mais eficiente em induzir uma resposta do anticorpo, além de ser o único adjuvante (medicamento que, ministrado com um outro, reforça a ação do primeiro) aprovado para vacinas e usado em larga escala. A substância é usada há mais de 90 anos e está presente em quase todas as vacinas que recebemos desde crianças. “O que descobrimos nesse estudo pode nos ajudar a manipular o alume com um adjuvante adicional, por exemplo, para atacar doenças maiores, como o HIV, a tuberculose e a malária”, diz Tracy Flach, coordenadora da pesquisa. De acordo com a cientista, o alume interage diretamente com um grupo de células imunológicas chamadas dendríticas. Essas células, consideradas as sentinelas do corpo, ativam um grupo de células T, que controlam a produção de anticorpos, assim que interagem com o alume. É essa interação que, agora, a equipe de Tracy pretende estudar para o desenvolvimento de novas vacinas.
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