Uma comissão da agência dos Estados Unidos da América para a alimentação e os medicamentos (FDA) reuniu-se para decidir se autorizava ou não a comercialização do “viagra feminino”, um comprimido concebido para resolver o problema de falta de desejo sexual que algumas mulheres sofrem.
O comprimido desenvolvido por um laboratório alemão, ainda não foi considerado seguro e a FDA não aprovou a sua venda, por considerar que os efeitos “não são particularmente convincentes”.
Nos testes, algumas mulheres a quem foi administrado o medicamento, que originalmente foi pensado como anti-depressivo, tiveram mais 1,7 encontros sexuais por mês. Contudo, as conclusões não são garantidas, uma vez que algumas voluntárias do grupo de controlo que tomaram placebo, também aumentaram a sua actividade sexual.
Os especialistas consideram que o desejo sexual feminino é muito mais complexo do que o masculino. A perda de libido pode ser desencadeada por vários factores, tanto físicos como psicológicos.
Estima-se que entre 30% a 50% das mulheres sofre de algum tipo de disfunção sexual, um problema que tende a aumentar com a idade. A Europa tem no entanto uma taxa mais baixa de incidência deste tipo de doenças que mesmo assim atingem 9% a 26% das mulheres europeias.
O medicamento em causa ainda não é comercializado em nenhum país, e apesar de várias tentativas que têm sido feitas, ainda não foi desta que se descobriu o viagra feminino.
Fontes:
http://www.ionline.pt/conteudo/65059-o-ultimo-teste-do-viagra-feminino
http://aeiou.expresso.pt/eua-viagra-feminino-com-comercializacao-vetada-pela-fda=f589031
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