Biologia 12
Ficha de Leitura nº 3 Data:04/03/11
Unidade de Ensino: Sistema Imunitário
Conteúdo/assunto: Células têm capacidades de evitar abortos.
Título: Descoberta capacidade de células para evitar abortos
Resumo: As células do sistema imunitário que destroem tudo o que o prejudica têm a propriedade de contribuir para o desenvolvimento dos vasos sanguíneos, promovendo a sua aceleração, o que é vital para os da placenta, órgão intermediário entre a mãe o feto durante a gravidez.
Fonte: Engenharia Genética & Biotecnologia
Pesquisador: Bruna Neves
Descoberta capacidade de células para evitar abortos.
Investigadores do Hospital Universitário Hadasa, em Jerusalém, descobriram que as células do sistema imunitário que destroem aquelas que o prejudicam têm a propriedade de contribuir para o desenvolvimento dos vasos sanguíneos. Esta descoberta permitirá, entre outras vantagens, evitar os abortos espontâneos e complicações na gestação, como a hipertensão ou a pré-eclampsia, declarou o responsável pela investigação, Simja Igal.
Esta propriedade das "células exterminadoras" do sistema defensivo do organismo, que o protegem de células cancerosas ou de vírus e bactérias, era até agora desconhecida, pelo que a sua descoberta abre a porta para a solução de problemas relacionados com a gravidez, acrescentou. Essas células - exemplificou - promovem o crescimento acelerado dos vasos sanguíneos, o que é vital para os da placenta, órgão intermediário entre a mãe e o feto durante a gravidez.
"Hoje sabemos que sem a intervenção dessas células e das substâncias que segregam, a placenta não se desenvolve como deve", afirmou Igal. "O nosso achado abre uma espécie de corredor anteriormente desconhecido e que, potencialmente, proporcionará muitas descobertas adicionais", acrescentou.
Os resultados da primeira etapa da investigação foram publicados pela revista especializada "Nature Medicine". "Os novos conhecimentos sobre as propriedades do sistema imunológico influenciarão decisivamente em muitos aspectos as gravidezes problemáticas, os abortos recorrentes e também a fecundação fora do útero", assinalou o cientista. Na segunda etapa, os médicos e biólogos que participaram no estudo irão investigar a sua aplicação, para cooperar com as mães e ajudá-las a ter filhos mais saudáveis.
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