Novos dados sobre reparação do ADN abrem caminho a tratamentos inovadores

Posted by Inês Gonçalves | Posted in

Ficha de Leitura nº 4

Data: 8/03/2011

Unidade de Ensino: Património Genético

Conteúdo/assunto: Manipulação genética

Título: Novos dados sobre reparação do ADN abrem caminho a tratamentos inovadores

Resumo:

Os resultados de uma investigação da Washington University , podem levar ao desenvolvimento de novos fármacos de quimioterapia que destroem as células cancerígenas ao danificar o seu ADN.

Utilizando células da levedura, os investigadores estudaram moléculas proteicas que têm um papel importante na recombinação homóloga, uma forma de reparação de quebras da dupla hélice do ADN. O processo na levedura é semelhante ao dos humanos e a outros organismos.

“Muitos agentes quimioterápicos actuam ao danificar as células cancerígenas, levando-as à morte e os tumores podem tornar-se resistentes à quimioterapia ao utilizar-se mecanismos de reparação do ADN para manter as células vivas. Fármacos que inibem o processo de reparação do ADN podem ajudar a melhorar a eficácia de agentes quimioterápicos”, acrescenta o investigador.

Os investigadores descobriram que a Srs2 possui um pequeno ramo que interage com a Rad51 e despoleta uma reacção química na proteína Rad51 levando-a a sair do ADN. “Nós mostramos que a Srs2 tem uma estrutura especializada que permite interagir com a Rad51”.

Com um maior conhecimento sobre a natureza desta interacção, os investigadores podem concentrar-se na procura de fármacos que bloqueiem a reparação do ADN pela Rad51. Este novo fármaco pode trazer menos danos ao ADN e ser eficaz no tratamento do cancro.

A equipa de investigação está a tentar identificar o homólogo da Srs2 em células humanas e vai estudar a sua estrutura em combinação com a Rad51. Isto permitirá uma maior compreensão sobre como as células lidam com estes danos no ADN e como alguns tumores escapam às terapêuticas.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/ [consultado em: 8/03/2011]

Os resultados de uma investigação da Washington University in St. Louis – School of Medicine, Estados Unidos, podem levar ao desenvolvimento de novos fármacos de quimioterapia que destroem as células cancerígenas ao danificar o seu ADN.

Utilizando células da levedura, os investigadores estudaram moléculas proteicas que têm um papel importante na recombinação homóloga, uma forma de reparação de quebras da dupla hélice do ADN. O processo na levedura é semelhante ao dos humanos e a outros organismos.

Investigação prévia estabeleceu que uma molécula proteica chamada Srs2 regula a recombinação homóloga ao contrariar o trabalho de outra proteína, a Rad51. A equipa de investigação revelou, na edição de 10 de Julho do jornal «Molecular Cell», o mecanismo em que a Srs2 remove a Rad51 do ADN, prevenindo-a de reparar danos.

“As nossas descobertas podem levar a novas formas de aumentar o efeito de agentes que danificam o ADN e que são usados em quimioterapia”, afirma o autor Tom Ellenberger do Departamento de bioquímica e biofísica molecular.

“Muitos agentes quimioterápicos actuam ao danificar as células cancerígenas, levando-as à morte e os tumores podem tornar-se resistentes à quimioterapia ao utilizar-se mecanismos de reparação do ADN para manter as células vivas. Fármacos que inibem o processo de reparação do ADN podem ajudar a melhorar a eficácia de agentes quimioterápicos”, acrescenta o investigador.

Os investigadores descobriram que a Srs2 possui um pequeno ramo que interage com a Rad51 e despoleta uma reacção química na proteína Rad51 levando-a a sair do ADN. “Nós mostramos que a Srs2 tem uma estrutura especializada que permite interagir com a Rad51”.

Com um maior conhecimento sobre a natureza desta interacção, os investigadores podem concentrar-se na procura de fármacos que bloqueiem a reparação do ADN pela Rad51. Este novo fármaco pode trazer menos danos ao ADN e ser eficaz no tratamento do cancro.

A equipa de investigação está a tentar identificar o homólogo da Srs2 em células humanas e vai estudar a sua estrutura em combinação com a Rad51. Isto permitirá uma maior compreensão sobre como as células lidam com estes danos no ADN e como alguns tumores escapam às terapêuticas.

Pesquisador: Inês Gonçalves

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