13 genes recém-descobertos pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos de problemas cardíacos
Posted by Inês Gonçalves | Posted in
Ficha de Leitura nº 3
Data: 8/03/2011
Unidade de Ensino: Património Genético
Conteúdo/assunto: Manipulação Genética
Título: 13 genes recém-descobertos pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos de problemas cardíacos
Resumo: Apesar de se saber que o tabagismo,o consumo de álcool, a alimentação pouco saudável e a falta de exercício físico elevam o risco de problemas cardíacos, também há condições de ordem genética que podem induzí-los.
Estas variantes não têm qualquer relação com factores de risco cardiovascular conhecidos, facto que, segundo os cientistas, abre novas oportunidades para investigações e descobertas futuras.
Desta forma, dizem os investigadores, pode compensar mapear o perfil de variantes genéticas para problemas cardíacos. Estes poderiam ser utilizados no atendimento clínico de rotina e permitir planos mais personalizados de prevenção ou tratamento.
"Com esta informação, provavelmente teremos melhores condições para identificar desde cedo as pessoas com um grau de risco elevado, podendo então tomar rapidamente as medidas necessárias para neutralizar o risco excessivo", disse Themistocles Assimes, da Universidade Stanford, nos EUA e um dos muitos cientistas de vários países que participaram no estudo
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/ [consultado em: 7/03/2011]
Apesar de se saber que o tabagismo,o consumo de álcool, a alimentação pouco saudável e a falta de exercício físico elevam o risco de problemas cardíacos, também há condições de ordem genética que podem induzí-los.
Estudos de grande escala permitiram identificar 13 novas variantes genéticas que elevam o risco de uma pessoa apresentar doenças cardíacas.
Foram também confirmadas outras dez, pelo que este trabalho pode contribuir para a compreensão da origem de problemas cardíacos e para o desenvolvimento de novos tratamentos e mais eficazes.
Um artigo publicado na "Nature Genetics" indica que o consórcio internacional de investigadores analisou dados de 14 estudos de associação genómica anteriores, em que foram avaliados os perfis genéticos completos de 22 mil pessoas de origem europeia com históricos de doença cardíaca ou ataque cardíaco e de 60 mil pessoas saudáveis.
Os resultados deste trabalho, que foi quase dez vezes mais abrangente do que o segundo maior estudo de genoma completo realizado até hoje, mostram que, do total de 23 variantes conhecidas hoje, sete estão ligadas aos níveis de mau colesterol , ou LDL, e um é associado à hipertensão, ambos factores conhecidos de risco para doenças cardíacas.
Contudo, outras variantes não têm qualquer relação com factores de risco cardiovascular conhecidos, facto que, segundo os cientistas, abre novas oportunidades para investigações e descobertas futuras.
Desta forma, dizem os investigadores, pode compensar mapear o perfil de variantes genéticas para problemas cardíacos. Estes poderiam ser utilizados no atendimento clínico de rotina e permitir planos mais personalizados de prevenção ou tratamento.
"Com esta informação, provavelmente teremos melhores condições para identificar desde cedo as pessoas com um grau de risco elevado, podendo então tomar rapidamente as medidas necessárias para neutralizar o risco excessivo", disse Themistocles Assimes, da Universidade Stanford, nos EUA e um dos muitos cientistas de vários países que participaram no estudo
Pesquisador: Inês Gonçalves
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